segunda-feira, 5 de setembro de 2016

TRABALHANDO A INDEPENDÊNCIA QUE TANTO DESEJAMOS E QUE UM DIA OUTROS BRASILEIROS SONHARAM E DETERMINARAM COMO UM MARCO NA NOSSA HISTÓRIA.
VAMOS AVANTE SONHANDO E CONSTRUINDO NOSSA INDEPENDÊNCIA.




Texto de Protesto de um grito de Independência ainda sofrido

        INDEPENDÊNCIA OU MORTE





          Texto de reflexão de André Luiz, grito engasgado de cada cidadão brasileiro.

        INDEPENDÊNCIA OU MORTE




Texto de reflexão, de revolta de um povo que já não aguenta tantas injustiças neste Brasil
O rompimento com Portugal era desejável por grande maioria dos brasileiros, porém havia divergências por conta de existirem grupos sociais distintos: a aristocracia rural do sudeste, as camadas populares urbanas liberais radicais e por fim, a aristocracia rural do norte e nordeste, sem contar que para que Portugal reconhecesse oficialmente a independência de sua antiga colônia, exigiu uma indenização de dois milhões de libras esterlinas. Sem este dinheiro, D. Pedro I recorreu um empréstimo da Inglaterra, iniciando assim, o endividamento externo do Brasil.
Mas, e hoje? Cento e oitenta e cinco anos depois. Já temos independência? Somos autônomos? Qual o verdadeiro significado de independência?
Sem buscarmos uma resposta para esses questionamentos, no sete de setembro desfilamos pelas praças e avenidas o orgulho por essa “pátria amada Brasil”, como se ao ouvirmos o grito “do Ipiranga às margens plácidas” teríamos de fato conquistado a independência.
A independência não existe num país onde a política é determinada em grande parte, por mecanismos neoliberais; a independência não existe num país onde são fabricados milhões de analfabetos e desempregados; a independência não existe num país onde a exploração da mão de obra e da natureza é a fonte de riqueza da burguesia; a independência não existe num país onde não é questionada a venda ao capital financeiro internacional de um dos maiores patrimônios construídos com dinheiro público (Companhia Vale do Rio Doce); a independência não existe num país onde a igualdade, ainda que “com braço forte”, não é conquistada; a independência não existe num país onde a impunidade e a corrupção são notícias diárias; a independência não existe num país onde “tudo é fonte de lucro: mídia e educação, saúde e cultura, esporte e religião”; a independência não existe num país onde a população não busca a independência.
Brasil, país “gigante pela própria natureza, és belo, és forte, impávido colosso, e o teu futuro...”.
Este futuro está entregue a quem? À elite burguesa? Aos opressores? À base corruptível da política brasileira? Ao atual modelo hegemônico?
Queremos acreditar que não! Hoje, o que nos alimenta são nossos sonhos, nossas utopias, mas ainda “verás que um filho teu não foge à luta”, e queremos “independência ou morte”.

André Luiz Silva Azevêdo