ADMIRÁVEL NOVO TEMPO
Prepare-se, hoje é dia de prova. Ela é sobre o que priorizamos em nossa vida, ou nos ensinaram a priorizar. Também será eclética e pragmática.
O teste é de múltipla escolha. Isso significa poder escolher mais de uma questão. Se várias são corretas, você pode dar um peso (1 para a menos importante; 9 para a mais importante) a cada opção entendida como essencial para seu projeto de vida.
1 – ( ) Falta de dinheiro.
2 – ( ) Problemas de relacionamento.
3 – ( ) Elevada competição no trabalho.
4 – ( ) Perda de clientes.
5 – ( ) Colegas poucos comprometidos (sacanas).
6 – ( ) Flamengo na 2ª divisão do Brasileirão.
7 – ( ) Ela/Ele não me quer, faz pouco de mim.
8 – ( ) Depressão/estresse.
9 – ( ) Hoje não é dia de prova (não tô a fim de responder)!
Não preciso ser um gênio para suspeitar que a primeira opção será a campeã. Também não preciso ser um Einstein para deduzir que as demais questões têm peso importante na vida de qualquer um, exceção para os não simpatizantes do Flamengo.
Mas, no ímpeto desenfreado de conseguir dinheiro, de sermos adequados, competitivos e capazes de responder às exigências do dia-a-dia, acabamos relegando a um segundo plano as coisas mais importantes como família, amigos, amores e, sobretudo, qualidade de vida.
Portanto, e você não deve ter percebido, algo faltou no pequeno teste de vida apresentado: a opção TEMPO.
Então, fazendo uso de um texto antigo que recebi pela Internet, “imagine que você tenha uma conta corrente e, a cada manhã, você acorde com um saldo de 86.400 ‘dinheiros’ (dólar se preferir). Só que esse dinheiro tem de ser gasto no decorrer do dia e, se sobrar saldo, não será transferido para o dia seguinte. Diante dessa inevitabilidade, só lhe resta gastar os 86.400 ‘dinheiros’.
Todos nós somos clientes desse mesmo banco que se chama TEMPO e cuja marca é uma ampulheta. Todas as manhãs, alguém nos credita 86.400 segundos, e todas as noites, se sobrar saldo, é estornado. Assim, só nos resta aplicar esse tempo finito da melhor maneira possível e no decorrer de cada dia.
O relógio está correndo. Faça o melhor a cada novo dia. Para você se conscientizar do valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu na escola; sobre o valor de um mês, pergunte a uma mãe que pariu prematuramente; sobre o valor de uma semana, pergunte ao editor de uma revista; sobre o valor de uma hora, pergunte aos namorados que só dispõem desse tempo para se encontrar; sobre o valor de um minuto, pergunte a alguém que perdeu o trem; sobre o valor de um segundo, pergunte a alguém que conseguiu sobreviver a um acidente grave; sobre o valor de um milissegundo, pergunte a um medalhista olímpico!
Assim, valorize o seu tempo, dividindo-o com causas e pessoas especiais, que mereçam essa sua moeda escassa, finita, e que só faz diminuir. O tempo não espera por ninguém. Ontem é história; o amanhã, uma esperança; o hoje, uma dádiva. Por isso o chamamos de presente”.
Não seja egoísta, não seja orgulhoso, não seja monetarista, não seja interesseiro, não seja falso, não seja pequeno, não se conforme. Viva o seu tempo, seja autêntico, seja fiel a si mesmo. Liberte-se! Tempo não é dinheiro não, é vida!
Quem te escreve estas poucas palavras sabe o que diz. Já perdeu muita coisa boa na vida, em algum lugar no passado, além de um precioso tempo.
Júlio Clebsch
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