sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cinema CRL

O colégio CRL apresenta no dia 21/03/2012 para seus alunos do fundamental I (1º ao 5º ano) o premiado filme Rio. Dirigido por Carlos Saldanha; "Rio é uma aventura cômica em uma das cidades mais lindas do mundo. Blu é uma ararinha domesticada que nunca aprendeu a voar, e vive pacatamente com sua dona e melhor amiga, Linda, na pequena cidade de Moose Lake Minnesota. Blu e linda acreditam que ele seja o último de sua espécie, mas quando descobrem a existência de outra arara que mora no Rio de Janeiro, partem em busca da longínqua e exótica terra para encontrar Jade, a única fêmea da espécie. Pouco depois de sua chegada, Blu e Jade são sequestrados por um grupo de atrapalhados contrabandistas de aves."

O Ingresso custara apenas 2,00 R$ e haverá o sorteio de uma ararinha de pelúcia para cada série (1 para cada turma).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ORIGEM DO CARNAVAL- 4ª. FEIRA TEREMOS O RESULTADO DESSA FESTA

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como NiceNova OrleansToronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São PauloTóquio e Helsinque



História e origem
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.
MardiGrasPaull1897Cover.jpg
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras.
 O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

Referências:

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PARA REFLETIR:

  
A Dinâmica do Currículo e a Proposta Inclusiva na Escola Regular

Autor: Marcia Cristina M. da Silva, Maria Nathallyane de O. Souza e Polyana dos Santos Sousa

RESUMO
Este ensaio tem como objetivo analisar a dinâmica do currículo escolar no campo das políticas educacionais voltadas para inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais na escola regular. Constituiu em uma pesquisa bibliográfica, com base na analise documental. É subsidiado nos estudos de Beyer (2005), Carvalho (2004) e Mazzota (1996). A intenção é levantar questões e aspectos relevantes do currículo escolar, apontando a adequação curricular como uma alternativa para a escola atender a diversidade dos alunos.

1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade existe a preocupação das sociedades com seus membros mais vulneráveis. No Brasil a preocupação com o atendimento educacional às pessoas com deficiências existe desde o império, nesse período foram criadas instituições para atender este público, mais especificamente os deficientes visuais e auditivos (MAZZOTA, 1996). Desde então muitas mudanças foram feitas para atender as pessoas com deficiência. 
Em meados dos anos setenta a escola adotava o modelo de integração, ou seja, só aceitava aquelas pessoas que fossem capazes de acompanhar o ritmo de aprendizagem da maioria dos alunos. Nesse período a deficiência era considerada um problema que estava na pessoa, portanto, a mesma deveria se preparar em salas de atendimento especializado antes de integrar salas ditas comuns. Nos anos oitenta este modelo começou a ser questionado e em noventa foi adotado um novo padrão, o de inclusão. E as pessoas com deficiências passaram a ser chamadas de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEES). Assim a Educação Inclusiva pretende que todas as pessoas tenham a mesma oportunidade de acesso, permanência e de aproveitamento na escola, independentemente de qualquer característica que apresentem ou não.
De fato, a problemática da educação inclusiva e do atendimento especializado com esta modalidade de ensino tem de ser tratada em um contexto de integração de indivíduos enquanto cidadãos, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida e tornando-os conscientes de seus direitos e deveres. O objetivo da educação inclusiva não é adaptar o aluno com necessidades educacionais especiais ao aluno dito normal, mas sim possibilitar que este atinja o máximo de sua potencialidade.  Esta modalidade de ensino requer uma mudança profunda no comportamento da sociedade como um todo. Dito que o objetivo desta modalidade de ensino não é adaptação de PNEES, entendemos que a educação inclusiva deve ser vista em um contexto de política social e não apenas educacional. Grandes mudanças já estão sendo tomadas nesse aspecto, um exemplo é a própria legislação brasileira que já mudou em prol de uma educação de qualidade para todos. 
Para desenvolver este artigo realizamos uma pesquisa bibliográfica, com base na análise documental, à luz dos estudos de Beyer (2005), Mazzota (1996) e Carvalho (2004). Estruturamos o artigo em duas partes: a primeira trata de um breve histórico sobre o currículo e as adequações que julgamos necessárias para ao atendimento das PNEES. A seguir procedemos a analise de textos sobre as políticas educacionais para esta modalidade de ensino, fazendo um paralelo sobre a legalidade e a realidade que envolve a educação inclusiva.
Tendo assim uma tripla relevância, o artigo primeiramente trata das discussões em torno das mudanças sofridas ao longo do tempo, em respeito inclusão de PNEES no ensino regular, retrata também as divergências entre a legalidade e a realidade desta modalidade de ensino e por ultimo refere-se à dinâmica curricular dos cursos de formação de professores e da educação básica em contextualização com as adequações necessárias para que a educação inclusiva aconteça efetivamente.
É sempre difícil aceitar mudanças, porque a mudança incomoda, complica, obriga o indivíduo a rever conceitos, idéias e valores.  Este artigo vem justamente tentar ajudar aos acadêmicos do curso de pedagogia que estão sendo preparados para ingressar no mundo do trabalho e aos professores que já estão vivenciando esta realidade, a compreenderem a partir do currículo o que é a educação inclusiva, quais são os benefícios desta modalidade de ensino, quem são os beneficiados e quais as dificuldades de trabalhar em um ambiente de inclusão. Enfim vem mostrar que é possível romper barreiras ideológicas e preconceituosas, e assim ter uma educação inclusiva. Essa publicação é uma tentativa de auxílio para estes profissionais que breve estarão cara a cara com essa realidade. É importante salientar que este artigo é uma breve discussão, estamos conscientes de que o mesmo precisa de contribuições para melhor aprofundamento sobre o tema e acolheremos todas as colaborações que servirem para ampliá-lo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 2012


ATENÇÃO SENHORES PAIS OBSERVEM O QUE ESTÁ SENDO PERMITIDO ENTRAR NA SUA CASA: LIXO
 BBB É DESACONSELHÁVEL A ADULTOS, JOVENS, ADOLESCENTES E CRIANÇAS, PRINCIPALMENTE AS CRIANÇAS.
JÁ OUVI PAIS FALAREM COM ORGULHO QUE A CRIANÇA SÓ DORME DEPOIS DO BBB.
VAMOS LER O ARTIGO ABAIXO E AVALIARMOS SE VALE A PENA PERDEMOS NOSSO TEMPO COM UM PROGRAMA QUE NÃO ACRESCENTA NADA EM NÓS E NOS QUE ESTÃO EM PROCESSO DE FORMAÇÃO (CRIANÇAS, PRÉ-ADOLESCENTES E ADOLESCENTES), MUITO PELO CONTRÁRIO, ESSE TIPO DE PROGRAMA MOTIVA A CONCEBER QUE O QUE ESTÁ CERTO É O ERRADO. COPIAR AS FALHAS DE CARÁTER DESSES PARTICIPANTES. VALE A  PENA???

O olhar de Verissimo sobre o BBB
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. 

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.
Luis Fernando Veríssimo 
É cronista e escritor brasileiro

Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. 


Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 


Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas
, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). 

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas 
pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 


Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.


Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.
      

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BRINQUEDO – METAFORIZAÇÃO DO MUNDO
Ao brincar, a criança não realiza apenas um gesto simples de lazer ou uma atividade mecânica de mero entretenimento. Quando a criança brinca, procede à elaboração de seu próprio mundo, aquele mundo mágico construído numa perspectiva de iconicidade do real sentido e vivido na atmosfera de um universo imaginário que nasce do sonho e da fantasia, as fontes maiores da criação infantil. Cada atitude da criança, em qualquer fase de seu desenvolvimento, encerra uma expressão de autêntico ludismo. O mundo que se lhe afigura é uma realidade dinâmica que anima a constante busca da construção de si mesma. Nasce-lhe o conhecimento, ato pelo qual assimila os objetivos e os representa no espírito, através da interação com o meio. Conceber o procedimento da criança, excluindo-lhe a natureza lúdica, é negar-lhe de forma brutal sua natureza infantil. Quando a criança brinca, vive e conhece, idealiza e sonha num envolvimento imaginário que desafia limites. É nesse processo de idealização de seu maravilhoso mundo que arquiteta a metaforização da vida, desrealiza a crueza da realidade e escreve, com a visão mediúnica do sábio, o inacabado poema da existência, num rasgo de sabedoria, simplicidade e eloqüência desafiam a estultice dos adultos, sem alimentar preocupações com as contingências do mundo exterior. Na edificação desse universo, a fantasia é a fonte perene de inspiração e o brinquedo o instrumento eficaz e significativo para a operacionalização da obra grandiosa arquitetada com a argamassa do sonho. Obreira do sonho, não há como lhe impor o brinquedo como coisa pronta e acabada, desconsiderando sua preferência decorrente de seu envolvente imaginário. Para a criança, o brinquedo não possui feição definitiva, aparência própria nem caráter imutável. O dinheiro, por exemplo, tanto pode ser simbolizado por uma folha de árvore como por uma carteira de cigarros vazia. O cabo de vassoura poderá francamente servir de cavalo, de espada, de espingarda ou de cajado na simulação do caminhar de um velhinho, contanto que assim ela os imagine, para satisfação de seu ideário. Cumpre distinguir os chamados brinquedos educativos dos verdadeiros brinquedos de que a criança gosta. Para mim, aqueles são muito mais instrumentos pedagógicos criados pelos pedagogos para facilitação do processo de ensinoaprendizagem. O verdadeiro brinquedo é aquele que é fruto da criação e transformação da criança. É fruto de sua imaginação e sua serventia está diretamente ligada ao modelo de construção do mundo e da vida por ela idealizados.Não sou contra a indústria de brinquedos desde os mais simples aos mais sofisticados. O que desaceito é a fabricação de armas de brinquedo para a brincadeira de arma. Um revolver, uma metralhadora não servem para outra coisa senão para matar. Não se ensina a paz e a tranqüilidade com formas de violência. Não se consegue ensinar a virtude com a pratica do vício. Nem se desenvolve a inteligência com a estultice dos brutos. Quem fabrica e distribui armas de brinquedo e brinquedos de arma nada mais faz a não ser incentivar a perversidade. O espírito lúdico da criança não pode ser substituído pela ganância e estupidez comercial do adulto.